Economia

TCU adia decisão sobre concessões de portos

A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) havia pedido reexame da decisão do TCU, que em decisão anterior havia apontado irregularidades


	Porto de Santos: TCU determinou o aperfeiçoamento de concessões
 (Germano Lüders / EXAME)

Porto de Santos: TCU determinou o aperfeiçoamento de concessões (Germano Lüders / EXAME)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 16h07.

Brasília - O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, nesta quarta-feira, 25, retirar da pauta da sessão plenária de hoje o processo que envolve editais de licitações para a concessão à iniciativa privada dos portos de Santos (SP) e outros cinco terminais no estado do Pará (Belém, Santarém, Vila do Conde, Outeiro e Miramar).

A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) havia pedido reexame da decisão do TCU, que em decisão anterior havia apontado irregularidades no valor de R$ 450 milhões.

A SEP protestou contra essa decisão, na qual o TCU determinou um novo estudo sobre investimentos, determinando que os valores se aproximassem da "realidade".

O processo é relatado no TCU pelo ministro Aroldo Cedraz, que o retirou de pauta após a decisão da presidente Dilma Rousseff de trocar o comando da SEP.

O novo ministro da Secretaria de Portos será César Borges, que até agora estava no comando do Ministério dos Transportes. A alteração foi conhecida hoje.

Em decisão anterior, o TCU verificou que as concessões portuárias continham uma "série de impropriedades: ausência de tarifas-teto para modernização dos portos, falta de detalhamento nos projetos de engenharia, superavaliação de investimentos e parâmetros de desempenho mal definidos.

As concessões foram dadas à iniciativa privada por 25 anos, com a previsão de investimento estimado em R$ 5,2 bilhões.

O TCU determinou o aperfeiçoamento das concessões para que os contratos fossem mais "equilibrados e vantajosos aos usuários finais dos serviços portuários, à administração pública e a toda a sociedade brasileira".

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