Economia

Taxas de juros sobem em outubro, informa Banco Central

Taxas de juros subiram em outubro, de acordo com dados do Banco Central, como no caso das famílias, onde a taxa subiu 1,1 ponto percentual, para 38,3% ao ano


	Homem passa pelo edifício do Banco Central em Brasília: a taxa para as empresas subiu 0,1 ponto percentual, para 20,8% ao ano
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Homem passa pelo edifício do Banco Central em Brasília: a taxa para as empresas subiu 0,1 ponto percentual, para 20,8% ao ano (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 10h06.

Brasília – As taxas de juros subiram em outubro, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (28). No caso das famílias, a taxa subiu 1,1 ponto percentual, para 38,3% ao ano, de setembro para outubro. A taxa para as empresas subiu 0,1 ponto percentual, para 20,8% ao ano.

Essas taxas de juros são do crédito com recursos livres. No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), as taxas de juros também subiram. Para as empresas, a alta ficou em 0,1 ponto percentual, para 7,5% ao ano. As famílias pagaram taxa de 7,2% ao ano, aumento de 0,2 ponto percentual em relação a setembro.
A taxa de inadimplência, considerados os atrasos superiores a 90 dias, teve queda para as pessoas físicas no crédito com recursos livres - caiu 0,2 ponto percentual, para 6,8%. Para as empresas, ficou estável em 3,4%.

No caso do crédito direcionado, a inadimplência é bem menor. A inadimplência das pessoas físicas ficou em 1,7%, com redução de 0,2 ponto percentual. As empresas apresentaram inadimplência de 0,5%, estável em relação a setembro.

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro ficou em R$ 2,610 trilhões em outubro, com crescimento de 0,5% no mês e 14,7% em 12 meses.

Esse saldo representou 55,4% de tudo o que o país produz, o Produto Interno Bruto (PIB), com queda de 0,1 ponto percentual em relação a setembro.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralJurosMercado financeiroTaxas

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'