O resultado ficou no piso das estimativas de analistas, que esperavam taxa entre 5,7% e 6,1% (Jorge Rosenberg/Veja)
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2012 às 09h48.
Rio de Janeiro - A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 5,7% em fevereiro, ante 5,5% em janeiro. O resultado ficou no piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa entre 5,7% e 6,1%. A mediana das expectativas estava em 5,9%.
O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação de 1,2% em fevereiro ante janeiro e aumento de 4,4% na comparação com fevereiro de 2011. A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 38,7 bilhões em fevereiro, um aumento de 1,6% em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2011, a massa cresceu 5,8%.
Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 47,1 bilhões em janeiro, uma queda de 0,7% em relação a dezembro. No entanto, na comparação com janeiro de 2011, houve aumento de 29,6% na massa de renda efetiva. O dado sobre a massa de renda efetiva sempre se refere ao mês anterior ao de referência da pesquisa de emprego do IBGE.
Já o rendimento médio real dos trabalhadores no País atingiu em fevereiro o patamar mais alto desde o início da série de histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002. A renda foi de R$ 1.699,70 em fevereiro, uma alta de 1,2% na comparação com janeiro. Em relação a fevereiro de 2011, o rendimento dos ocupados cresceu 4,4%.