Economia

Taxa de desemprego na zona do euro atinge novo recorde

Em novembro de 2012, 11,8% da população economicamente ativa estava sem trabalho na região


	Desempregados esperaram na fila de um escritório de emprego: em toda a União Europeia, 10,7% dos cidadãos estão desocupados.
 (Jasper Juinen / Getty Images)

Desempregados esperaram na fila de um escritório de emprego: em toda a União Europeia, 10,7% dos cidadãos estão desocupados. (Jasper Juinen / Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 11h37.

Brasília - Com 26,6% da população economicamente ativa sem trabalho, a Espanha tem o pior índice de desemprego entre os países da zona do euro (17 nações que adotam a moeda única). A taxa, na zona do euro, atingiu um novo recorde, segundo a divulgação hoje (8) do Instituto de Estatística Europeu, Eurostat. Em novembro de 2012, 11,8% da população economicamente ativa estava sem trabalho na região.

Em comparação com novembro de 2011, mais 2,012 milhões pessoas estão desempregadas nos 27 países da União Europeia. Ao todo, 26 milhões de pessoas estão sem trabalho na União Europeia. Os dados mostram um pequeno aumento em relação a outubro, quando o desemprego nos 17 países que adotam a moeda única chegou a 11,7%. Em toda a União Europeia, 10,7% dos cidadãos estão desocupados.

Depois da Espanha, a Grécia é o país em pior situação, com 20% da população economicamente ativa desocupada. Em seguida, aparecem Portugal (com 16,3% de desempregados) e o Chipre, com 14%. Em novembro de 2012, a taxa de desemprego alcançou 7,8% nos Estados Unidos e 4,1% no Japão.

Na União Europeia, os melhores resultados são da Áustria (4,5%), de Luxemburgo (5,1%), da Alemanha (5,4%) e dos Países Baixos (5,6%). As maiores reduções foram observadas na Estônia (12,1% para 9,5%) , Letônia (15,7% para 14,1%) e Lituânia (13,9% para 12,5%).

Pelo estudo, a crise atinge principalmente os jovens. O percentual médio na zona do euro é 11,7%, sendo que, entre os jovens, chega a 24,4%.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaDesempregoEuropa

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo