Economia

Taxa de desemprego em agosto sobe e fica em 5%

Taxa de desemprego em agosto deste ano ficou em 5%, o menor índice para meses de agosto desde o início da série histórica, em 2002


	Carteira de Trabalho: IBGE também divulgou taxas médias completas de julho, junho e maio
 (Daniela de Lamare)

Carteira de Trabalho: IBGE também divulgou taxas médias completas de julho, junho e maio (Daniela de Lamare)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 11h30.

Brasília - A taxa de desemprego em agosto deste ano ficou em 5%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), anunciada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A entidade também divulgou hoje as taxas médias completas de julho (4,9%), junho (4,8%) e maio (4,9%), que haviam sido informadas anteriormente sem os dados de todas as regiões metropolitanas, devido à greve dos servidores do instituto, que terminou em agosto.

Normalmente, a PME é feita em seis regiões metropolitanas: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

No entanto, devido paralisação, os números divulgados em maio, junho e julho não incluíam as taxas de Salvador e Porto Alegre.

Sem os dados das seis capitais, o IBGE não pôde divulgar uma média nacional.

A taxa de desocupação de 5% é o menor índice para meses de agosto desde o início da série histórica, em 2002.

Em agosto do ano passado, a taxa havia sido de 5,3%. Em agosto deste ano, a população desocupada - 1,2 milhão de pessoas, ficou estável nas comparações com julho deste ano e com agosto do ano passado.

Já o contingente de ocupados - 23,1 milhões, cresceu 0,8% em relação a julho e manteve-se estável na comparação com agosto de 2013.

O número de trabalhadores com carteira assinada (11,8 milhões) ficou estável em ambas as comparações.

Entre os grupamentos de atividades, na comparação com julho, apenas o ramo da construção teve aumento da população ocupada (5,1%).

Os serviços domésticos tiveram queda (-3,9%) e as demais atividades mantiveram-se estáveis.

Já na comparação com agosto do ano passado, os serviços domésticos tiveram queda de 7,2%, enquanto as demais atividades mantiveram-se estáveis.

*Atualizada às 11h30 do dia 25/09/2014

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