Economia

Taxa anual de inflação nos EUA tem queda de 0,1% em março

Alta do IPC no mês passado foi motivada pelo encarecimento da energia em 1,1%


	Estados Unidos: alta do IPC no mês passado foi motivada pelo encarecimento da energia em 1,1%
 (Ingram Publishing/ThinkStock)

Estados Unidos: alta do IPC no mês passado foi motivada pelo encarecimento da energia em 1,1% (Ingram Publishing/ThinkStock)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 12h19.

Washington - A taxa anual da inflação em março nos Estados Unidos entrou em terreno negativo, ficando situada em 0,1% em relação a março do ano passado, depois que os preços subiram em dois décimos nesse mês, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento de Trabalho do país.

A alta do IPC no mês passado foi motivada pelo encarecimento da energia em 1,1%, enquanto o núcleo da inflação, que exclui os preços da energia e dos alimentos por serem mais voláteis, ficou em 0,2%.

O núcleo da inflação do mês de março representa o terceiro mês consecutivo de alta do IPC, algo que aponta certa melhora na evolução dos preços nos EUA, que seguem sendo vigiados de perto por parte do Federal Reserve (Fed, banco central americano) para determinar sua saída progressiva do estímulo monetário.

Os preços registraram um retrocesso de 0,1% nos últimos 12 meses, especialmente pela forte queda de 18,3% dos preços da energia, que foram afetados pelo forte barateamento do barril de petróleo.

Se excluídos os preços da energia, o índice experimentou um avanço de 1,8% no último ano, o que situa a evolução dos preços no terreno positivo à espera que seja normalizado o mercado energético.

O Fed, que traçou como objetivo de inflação 2%, considera que a evolução da queda dos preços do petróleo é conjuntural e será corrigida.

O Fed poderia permitir neste ano uma primeira alta de juros desde 2008.

Alguns membros do Comitê de Mercado Aberto do Fed querem começar a normalizar a política monetária com uma alta de juros a partir de junho, embora esse marco poderia não chegar até outono.

O Fed prefere observar a evolução dos preços em conjunção com a despesa dos consumidores, que melhorou 0,3% em fevereiro.

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