O porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert: ele garantiu que o governo alemão "continua comprometido com o objetivo de criar uma supervisão bancária europeia" (Johannes Eisele/AFP)
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2012 às 15h38.
Brasília - O governo alemão acredita que não será possível criar uma supervisão bancária europeia em janeiro de 2013. “No momento, é difícil imaginar que isto seja possível", disse, em Berlim, o porta-voz do Executivo, Steffen Seibert. A resolução sobre o assunto foi aprovada pelo Conselho Europeu em junho.
O porta-voz de Angela Merkel garantiu que a chanceler e o seu governo "continuam comprometidos com o objetivo de criar uma supervisão bancária europeia." A futura supervisão deverá “ter credibilidade, ser independente e trabalhar com eficácia", acrescentou Seibert.
O governo alemão tem procurado ganhar tempo para conciliar os vários interesses em questão. A chanceler Angela Merkel tem sido pressionada pelos bancos públicos e privados, que receiam, sobretudo, ter de contribuir exageradamente para um fundo permanente de resgate de instituições financeiras de países com falta de liquidez.
Para Angela Merkel, é preciso avançar cuidadosamente em busca da supervisão, e o critério para esse projeto deve ser "a qualidade, e não a velocidade." Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.