Economia

Supermercados voltam a ter queda nas vendas em junho

Em junho de 2014, as vendam foram favorecidas por causa da Copa do Mundo


	As vendas do setor tiveram recuo de 2,7% se comparadas a junho de 2014. Na mesma época do ano passado, acontecia a Copa do Mundo no Brasil
 (Noel Hendrickson/Thinkstock)

As vendas do setor tiveram recuo de 2,7% se comparadas a junho de 2014. Na mesma época do ano passado, acontecia a Copa do Mundo no Brasil (Noel Hendrickson/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 12h52.

Rio - O mês de junho de 2015 contou com um dia útil a mais do que em igual mês do ano passado, quando foi realizada a Copa do Mundo, o que favoreceu a maioria dos setores do varejo e levou a uma retração menos intensa nas vendas.

O setor de supermercados e hipermercados, porém, não conseguiu se beneficiar desse elemento e intensificou o ritmo de queda entre maio e junho.

"Todas as atividades mostram melhora interanual na comparação maio, exceto hipermercados e supermercados. Mesmo com todo esse efeito estatístico jogando a favor de 2015, ele fechou com taxa negativa", destacou Isabela Nunes Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As vendas do setor tiveram recuo de 2,7% em junho ante igual mês de 2014. "É um setor ligado à renda, e a massa salarial vem caindo, há perda de emprego. Tudo isso tem impacto nesse grupo. Ele costuma resistir a variações, mas vem sucumbindo às quedas consecutivas na renda", afirmou Isabela.

No geral, o comércio varejista restrito teve queda de 2,7% em junho ante igual mês do ano passado. Em maio, o recuo havia sido de 4,5% na comparação interanual.

Acompanhe tudo sobre:ComércioCrise econômicaVarejo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto