Economia

Superávit recorde é sinal de recuperação econômica, diz ministro

No último mês de julho, o Brasil teve o maior superávit da balança comercial da série histórica, de US$ 6,3 bilhões

Marcos Pereira: "A economia volta a reagir e crescer" (José Cruz/Agência Brasil)

Marcos Pereira: "A economia volta a reagir e crescer" (José Cruz/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 16h49.

O ministro da Indústria e Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, disse hoje (14) que os resultados da balança comercial brasileira mostram que a economia está melhorando.

No último mês de julho, o Brasil teve o maior superávit da série histórica, de US$ 6,3 bilhões. No acumulado dos primeiros sete meses do ano, a balança teve superávit de US$ 42,5 bilhões.

Pereira destacou que os números,de janeiro a julho, estão em contexto de aumento 19% nas importações e de 7% nas exportações.

"O que mostra, claramente, que a economia volta a reagir e crescer", afirmou o ministro, durante evento na Confederação Nacional da Indústria, em São Paulo.

A partir dos resultados, o governo elevou de US$ 55 bilhões para mais de US$ 60 bilhões a estimativa de superávit da balança comercial para 2017.

Caso se confirme, o resultado será o maior anual da série histórica, superando o saldo positivo recorde de US$ 47,5 bilhões verificado em 2016.

Para fortalecer o comércio exterior, Pereira disse que o Brasil está investindo em acordos comerciais, como a tentativa de "reaproximação" com os países da Aliança do Pacífico (México, Colômbia, Peru e Chile) e uma negoaciação para ampliar as parcerias com a Índia.

Desburocratização

O ministro disse ainda que espera consolidar o processo para reduzir o tempo de abertura de empresas nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro e, então, expadir a proposta para outras partes do país.

"Estamos trabalhando para que, em São Paulo e no Rio de Janeiro - que são as duas cidades onde o banco mundial faz a aferição do relatório do e-business - possamos diminuir o tempo de abertura de empresas de, na média, 117 dias para 7 dias. Isso já é uma realidade em ambas as cidades e, depois, vamos estender isso para as demais unidades da federação", afirmou Pereira.

Acompanhe tudo sobre:Balança comercialExportaçõesImportaçõesSuperávit

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto