Economia

Superávit público cresceu 13,7% no 1° semestre

Rio de Janeiro - O Brasil obteve um superávit primário de R$ 40,105 bilhões no primeiro semestre desse ano, 13,7% a mais que o mesmo período do ano passado, informou hoje o Banco Central. A economia alcançada no primeiro semestre equivale a 2,36% do Produto Interno Bruto (PIB), a mesma percentagem economizada nos primeiros seis […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2010 às 14h37.

Rio de Janeiro - O Brasil obteve um superávit primário de R$ 40,105 bilhões no primeiro semestre desse ano, 13,7% a mais que o mesmo período do ano passado, informou hoje o Banco Central.

A economia alcançada no primeiro semestre equivale a 2,36% do Produto Interno Bruto (PIB), a mesma percentagem economizada nos primeiros seis meses de 2009, quando o superávit foi de R$ 35,255 bilhões.

O superávit primário equivale à diferença entre as entradas e as despesas de todo o setor público (incluindo empresas estatais e administrações regionais e municipais), sem levar em conta os recursos destinados ao pagamento de juros de dívida.

Para este ano, o Governo impôs como meta alcançar um superávit primário equivalente a 3,3% do PIB como garantia de que contará com recursos para responder com suas obrigações financeiras.

O superávit alcançado até metade de ano, no entanto, ainda está na meta (3,3% do PIB), inclusive porque a economia dos últimos 12 meses (R$ 69,386 bilhões) equivale a 2,07% do PIB.

A meta anual até 2008 era uma economia equivalente a 4,5% do PIB, mas essa percentagem teve que ser reduzida no ano passado frente à decisão do Governo de aumentar os gastos públicos e reduzir os impostos para fazer frente à crise mundial.

Segundo o Banco Central, para o superávit semestral contribuíram principalmente o Governo central, com uma economia de R$ 24,767 bilhões, e os municipais e regionais, já que as estatais registraram um déficit de R$ 621 milhões.

Como o Governo destinou R$ 91,334 bilhões para o pagamento dos juros de dívida no primeiro semestre, as contas públicas consolidadas do Estado registraram no período um déficit nominal (já incluído no pagamento de juros) de R$ 51,229 bilhões.

O saldo negativo do primeiro semestre, equivalente a 3,02% do PIB, superou o do mesmo período do ano passado (R$ 43,682 bilhões), que equivalia a 2,92% do PIB.

O Banco Central informou igualmente que a dívida pública líquida do Brasil até junho foi de R$ 1,385 trilhões (R$ 786,932 bilhões), equivalente a 41,4% do PIB, a mesma percentagem que estava em março.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBanco CentralDados de BrasilIndicadores econômicosMercado financeiroPIB

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor