Terminal do Porto de Santos: a redução nas exportações é atribuída ao decréscimo nas vendas externas de semimanufaturados (-15,6%) e básicos (-7,9%) (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 19h10.
Brasília – A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 2,557 bilhões em setembro. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o resultado é fruto de exportações no valor de US$ 19,999 bilhões e de importações equivalentes a US$ 17,442 bilhões.
Mesmo com o valor superavitário, o resultado é 16,8% inferior ao registrado em setembro de 2011, quando a balança apresentou saldo de US$ 3,072 bilhões. De janeiro a setembro, a média diária dos embarques externos ficou em US$ 1,053 bilhão. Houve uma queda de 5,1% na comparação com o mesmo período de 2011.
Nas importações, a média registrada por dia útil é US$ 918 milhões, no acumulado do ano. O valor é 4,9% menor que o da média registrada na mesma base de comparação do ano passado. Houve queda principalmente nos gastos com combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos, veículos, automóveis e partes, adubos e fertilizantes, e farmacêuticos.
No acumulado do ano, o superávit comercial soma US$ 15,727 bilhões – resultado da diferença entre as vendas externas de US$ 180,597 bilhões e compras de US$ 164,870 bilhões. Houve queda de 31,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo comercial somou US$ 23,059 bilhões.
A redução nas exportações é atribuída ao decréscimo nas vendas externas de semimanufaturados (-15,6%) e básicos (-7,9%). No caso dos semimanufaturados, houve queda, principalmente, em ouro, óleo de soja em bruto, alumínio, ferro/aço, açúcar e celulose. Em contrapartida, houve aumento nos embarques de manufaturados ante setembro do ano passado, principalmente, óleo combustível (+183,7%).
De acordo com o ministério, no caso das importações, caíram os gastos com combustíveis e lubrificantes (-25,6%), matérias-primas e intermediários (-3,6%) e bens de consumo (-1,9%). Compras de bens de capital registraram aumento de 9,3%.