Economia

Superávit comercial do Brasil soma US$29,8 bi em 2011

O resultado do ano foi o melhor desde 2007, quando o superávit acumulado havia ficado em 40 bilhões de dólares

As exportações ficaram em dezembro em 22,129 bilhões de dólares e no acumulado do ano em 256,041 bilhões de dólares (Justin Sullivan/Getty Images)

As exportações ficaram em dezembro em 22,129 bilhões de dólares e no acumulado do ano em 256,041 bilhões de dólares (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 16h13.

Brasília - A balança comercial brasileira fechou 2011 com saldo positivo acumulado em 29,790 bilhões de dólares, sendo que somente em dezembro o superávit ficou em 3,817 bilhões de dólares, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O resultado do ano foi o melhor desde 2007, quando o superávit acumulado havia ficado em 40 bilhões de dólares. A cifra de 2011 é 47,8 por cento maior do que o saldo visto em 2010, de 20,155 bilhões de dólares.

As exportações ficaram em dezembro em 22,129 bilhões de dólares e no acumulado do ano em 256,041 bilhões de dólares. A cifra ficou ligeiramente abaixo da meta do governo, de 257 bilhões de dólares para 2011 todo.

O principal destino das vendas brasileiras no exterior foi a Ásia, com 30 por cento do total, com a China sozinha respondendo por 17,3 por cento.

As importações ficaram em 18,312 bilhões de dólares em dezembro e em 226,251 bilhões de dólares em 2011.

De acordo com secretário-executivo do Ministério, Alessandro Teixeira, o comércio exterior brasileiro deve fechar 2011 representando 1,42 por cento do comércio mundial. Em 2010, essa fatia foi de 1,30 por cento.

Acompanhe tudo sobre:ComércioComércio exteriorExportaçõesIndicadores econômicos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto