Economia

Superávit comercial da zona do euro salta por exportações

Agência Eurostat informou superávit comercial não ajustado dos 17 países da zona do euro de € 13,7 bilhões em novembro


	Cointainers em porto da Alemanha: exportações dos países da Eurozona saltaram 5% e as importações ficaram estáveis
 (REUTERS/Fabian Bimmer)

Cointainers em porto da Alemanha: exportações dos países da Eurozona saltaram 5% e as importações ficaram estáveis (REUTERS/Fabian Bimmer)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 07h59.

Bruxelas - A zona do euro registrou superávit comercial acima do esperado em novembro graças ao aumento das exportações e à estabilidade das importações, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, indicando alta da competitividade do bloco e demanda doméstica reprimida por conta da recessão.

A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou que o superávit comercial não ajustado nos 17 países que usam o euro foi de 13,7 bilhões de euros em novembro, ante 4,9 bilhões de euros um ano antes, uma vez que as exportações saltaram 5 por cento e as importações ficaram estáveis.

Nos 11 primeiros meses de 2012, as exportações da zona do euro subiram 8 por cento contra o mesmo período de 2011, enquanto as importações cresceram apenas 2 por cento.

Detalhes do período entre janeiro e novembro ainda não foram divulgados, mas dados mostraram que entre janeiro e outubro as exportações de maquinário, carros e outros produtos manufaturados da zona do euro compensaram os custos mais altos de importações de óleo e gás.

Ajustado sazonalmente, o superávit comercial foi de 11 bilhões de euros em novembro, ante 7,4 bilhões em outubro, uma vez que as exportações subiram 0,8 por cento na comparação mensal e as importações caíram 1,5 por cento.

O superávit comercial do maior exportador da Europa, a Alemanha, atingiu 158 bilhões de euros, ante 129 bilhões um ano antes.

Mas a maior melhora foi registrada na Itália, que atingiu um superávit de 6,6 bilhões de euros nos 10 primeiros meses de 2012 ante um déficit de 25,3 bilhões um ano antes.

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