Economia

Subsídios do FGTS alcançam R$10,5 bi e batem recorde em 2015

Em 2015, pela primeira vez na história, o FGTS colocou dinheiro a fundo perdido para bancar a construção das moradias da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida


	FGTS: em 2015, pela primeira vez na história, o FGTS colocou dinheiro a fundo perdido para bancar a construção das moradias da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida
 (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

FGTS: em 2015, pela primeira vez na história, o FGTS colocou dinheiro a fundo perdido para bancar a construção das moradias da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2016 às 15h48.

Brasília - Os subsídios com dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) alcançaram R$ 10,5 bilhões em 2015, o maior volume da história.

Em 2015, pela primeira vez na história, o FGTS colocou dinheiro a fundo perdido para bancar a construção das moradias da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, que beneficia famílias com renda de até R$ 1,8 mil. Ao todo, foram repassados R$ 3,3 bilhões no ano passado

A utilização dos recursos do fundo no Minha Casa se restringia ao financiamento, com descontos e juros mais baixos, das moradias das faixas 2 e 3 do programa de habitação popular. Nesses casos, o Tesouro banca uma pequena parte dos subsídios.

No ano passado, o fundo teve lucro de R$ 13,3 bilhões, ligeiramente superior ao verificado no ano anterior (R$ 12,9 bilhões).

O relatório de gestão do FGTS foi aprovado nesta quarta-feira, em reunião do conselho curador do FGTS. O órgão reúne representantes dos sindicatos e de associações patronais e indicados do governo.

A expectativa é que o volume de subsídios em 2016 seja ainda maior, tendo em vista que neste ano o FGTS vai repassar mais R$ 4,8 bilhões ao Minha Casa para bancar as construções da faixa 1.

De acordo com os números divulgados pelo Ministério do Trabalho, R$ 65 bilhões foram destinados à habitação, o que representa 91% do orçado para a área.

Os desembolsos em saneamento ficaram em R$ 2,5 bilhões, a metade do que foi programado, e os aportes em infraestrutura urbana se restringiram a apenas R$ 800 milhões, 9% do que foi aprovado para o segmento.

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