Economia

STJ suspende ações que contestam correção do FGTS

Segundo o STJ, a decisão terá impacto em mais de 50 mil ações em todo o país


	STJ: ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, determinou que processos sobre tema fiquem parados até que o tribunal resolva controvérsia sobre assunto
 (Wikimedia Commons)

STJ: ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, determinou que processos sobre tema fiquem parados até que o tribunal resolva controvérsia sobre assunto (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 20h37.

O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou hoje (26) a suspensão de todas as ações em tramitação na Justiça Federal que contestam a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela Taxa Referencial (TR).

Segundo o STJ, a decisão terá impacto em mais de 50 mil ações em todo o país.

Gonçalves determinou que os processos sobre o tema fiquem parados até que o tribunal resolva a controvérsia sobre o assunto.

A questão sobre o índice de correção que a Caixa Econômica Federal deve aplicar na correção do FGTS tem gerado decisões conflitantes em todo o Judiciário.

Em algumas decisões, juízes de primeira instância têm entendido que a TR não pode ser usada para correção e determinam que a Caixa adote o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação, com cotação superior.

Com o FGTS, criado na década de 1990, o empregador deposita todo mês o valor correspondente a 8% do salário do empregado. O valor pode ser sacado pelo empregado em caso de demissão sem justa causa ou para comprar a casa própria, por exemplo.

Acompanhe tudo sobre:FGTSJustiçaProcessos judiciais

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto