Economia

Sri Lanka dará visto a estrangeiros que invistam US$ 300 mil

A medida do governo busca atrair o investimento econômico estrangeiro, especialmente do Japão e das Maldivas

Sri Lanka: o projeto se dirige também aos cidadãos do Sri Lanka que, por terem uma segunda nacionalidade, perderam a de nascimento (Sebastian Posingis/Bloomberg)

Sri Lanka: o projeto se dirige também aos cidadãos do Sri Lanka que, por terem uma segunda nacionalidade, perderam a de nascimento (Sebastian Posingis/Bloomberg)

E

EFE

Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 22h13.

Colombo - O governo de Sri Lanka dará vistos de residência de até cinco anos para estrangeiros que invistam pelo menos US$ 300 mil no país, anunciou nesta quinta-feira o ministro das Finanças, Ravi Karunanayake.

A medida do governo busca atrair o investimento econômico estrangeiro, especialmente do Japão e das Maldivas que já moram no país e não podem investir pelas restrições atuais.

Além disso, o projeto se dirige também aos cidadãos do Sri Lanka que, por terem uma segunda nacionalidade, perderam a de nascimento.

"A medida também foi adotada para encorajar os expatriados do Sri Lanka que investiram no exterior a investir aqui", explicou o ministro em entrevista coletiva.

Karunanayake disse que os estrangeiros que investirem US$ 1,5 milhão também terão direito a arrendar propriedades por mais de um ano, algo proibido pela legislação do país até o momento.

A polêmica Lei de Imigração do Sri Lanka proibiu a dupla nacionalidade entre 2011 e 2015, ao estipular que os cidadãos que tivessem um visto de residência permanente ou cidania em outro país perderiam automaticamente a nacionalidade de origem.

Até o momento, o Sri Lanka só oferecia vistos de residência de no máximo dois anos para estrangeiros, um prazo que irá se prolongar para os cinco anos para aqueles que investirem no país.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaImigraçãoInvestidores

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo