Economia

SP pode aceitar até duas alíquotas de ICMS, diz Alckmin

O governador reafirmou nesta segunda-feira ser contra a proposta de três alíquotas diferentes para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços


	Geraldo Alckmin: "O objetivo era uma alíquota única, de 4%. Mas 4% e 7% São Paulo aceita", disse o governador
 (Marcelo Camargo/ABr)

Geraldo Alckmin: "O objetivo era uma alíquota única, de 4%. Mas 4% e 7% São Paulo aceita", disse o governador (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 14h28.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, reafirmou nesta segunda-feira, 13, ser contra a proposta de três alíquotas diferentes para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), conforme proposta que está sendo discutida no Congresso.

Segundo ele, a bancada paulista está orientada para aceitar até duas. "O objetivo era uma alíquota única, de 4%. Mas 4% e 7% São Paulo aceita. Se for para aprovar a reforma do ICMS com três alíquotas, é melhor deixar como está e discutir em 2015, longe da eleição", opinou. Para Alckmin, a proposta, como está, é um retrocesso.

Em resposta às críticas do prefeito de Manaus e seu companheiro de partido, Arthur Virgílio, Alckmin disse que a proposta que defende não é apenas uma demanda de São Paulo e que não pretende prejudicar a Zona Franca. "Ninguém quer acabar com a Zona Franca. Ela tem a maior renúncia fiscal do país, R$ 22 bilhões, e ninguém mexe nisso. O que nós não queremos é a criação de uma diferença no ICMS que não existia até então."

O governador disse que as 13 áreas de livre comércio e as alíquotas diferenciadas desestruturam a indústria de ponta e enfatizou que esta não é uma questão somente do Estado de São Paulo. "A proposta pode desestruturar toda uma cadeia produtiva. O objetivo da reforma era simplificar, unificar com uma alíquota baixa e evitar a guerra fiscal entre os Estados", ressaltou o governador.

Acompanhe tudo sobre:Estado de São PauloGeraldo AlckminGovernadoresICMSImpostosLeãoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Subsídios na China fazem vendas de eletrônicos crescer até 400% no ano novo lunar

Conta de luz não deve ter taxa extra em 2025 se previsão de chuvas se confirmar, diz Aneel

Após receber notificação da AGU, TikTok remove vídeo falso de Haddad

Governo pode perder até R$ 106 bi com renegociação de dívida dos estados, estima Tesouro Nacional