Economia

Sondagem indica investimento industrial em alta

A previsão é de aumento de investimentos em 33% das empresas e recuo em 14%


	Fábrica da Alpargatas: a destinação dos investimentos em 2011 esteve direcionada à compra de máquinas e equipamentos, sendo 39% nacionais

Fábrica da Alpargatas: a destinação dos investimentos em 2011 esteve direcionada à compra de máquinas e equipamentos, sendo 39% nacionais

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2012 às 13h04.

Rio de Janeiro – Os investimentos industriais devem registrar alta nos próximos 12 meses. A previsão é de aumento de investimentos em 33% das empresas e recuo em 14%. Os dados fazem parte da Sondagem Trimestral de Investimentos da Indústria, divulgado hoje (28), pela Fundação Getulio Vargas (FGV), com foco na indústria de transformação.

O estudo, relativo a julho e agosto deste ano, incluiu, pela primeira vez, a evolução de investimentos nos 12 meses anteriores e seguintes à realização da pesquisa. Em julho-agosto de 2012, 35% das empresas consultadas afirmaram ter investido mais nos últimos 12 meses do que ano anterior, enquanto 21% investiram menos. Para a pesquisa, 1.009 empresas foram consultadas.

A pesquisa também coletou dados relativos à origem dos recursos investidos em 2011, que em sua maior parte (62%) veio de recursos próprios. Em 2009 os recursos próprios foram responsáveis por 64% dos investimentos e, em 2010, por 63%. A previsão para 2012 é de 61% de investimentos com recursos próprios. Os recursos tomados por empréstimos no país mantêm alta, passando de 25% em 2008 para 31% em 2011, com expectativa de 32% para este ano.

A destinação dos investimentos em 2011 esteve direcionada à compra de máquinas e equipamentos, sendo 39% nacionais, com queda na comparação à média de 42% dos quatro anos anteriores, e 19% internacionais, com alta ante igual período, quando esteve em torno de 17%.

Houve aumento também no investimento em ampliações e reformas, de 23% nos últimos quatro anos para 26%. A expectativa para este ano é de diminuição do investimento em máquinas nacionais, para 37%, e manutenção do investimento nos outros dois índices.

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