Michel Temer: "E vozes disseram que o governo tinha que sair espancando as pessoas, mas utilizamos precisamente o diálogo num primeiro momento" (Ueslei Marcelino/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de junho de 2018 às 18h05.
Brasília - O presidente Michel Temer voltou a defender a atuação do governo durante a greve dos caminhoneiros, avaliando que a paralisação, que durou dez dias, foi solucionada "em breve tempo".
Ele usou a greve como exemplo para justificar que o governo atua com "autoridade aliada ao diálogo". "Solucionamos e estamos voltando à normalidade", declarou durante cerimônia de sanção da lei que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).
"Combatemos e superamos esta questão momentosa de duas semanas atrás, de um acontecimento, de uma greve - se pudermos chamar assim - dos caminhoneiros que, na verdade, quase paralisou e paralisou o País por um período. E vozes disseram que o governo tinha que sair espancando as pessoas, mas utilizamos precisamente o diálogo num primeiro momento. Logo depois, a autoridade conectada ao diálogo e chamamos as forças federais. Utilizamos instrumentos jurídicos. Nós cuidamos de aplicar o direito", disse Temer.
Durante sua fala, o presidente também defendeu uma atuação mais dura do governo contra o crime organizado, mas ponderou que tudo deve ocorrer dentro da legalidade. "A tortura é inadmissível, mas não se pode tratar a criminalidade com rosas na mão", afirmou.