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Ministro detalha tripé de plano para socorrer empresas aéreas

Segundo ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reunião de governo na próxima semana tratará dos três temas

 (Claudio Capucho/Getty Images)

(Claudio Capucho/Getty Images)

Antonio Temóteo
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 23 de janeiro de 2024 às 16h59.

Última atualização em 23 de janeiro de 2024 às 17h16.

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou nesta terça-feira, 23, que o pacote para socorrer as companhias aéreas passa redução do preço do querosene de avião, pela queda na judicialização do setor e pela oferta de crédito as empresas.

"Primeiro é importante registrar que nos quatro anos do governo anterior não tivemos nenhum gesto em relação às companhias aéreas. Enquanto os governos do mundo tiveram solidariedade as companhias aéreas, o Brasil não teve nenhum apoio. Em relação ao fundo nacional da aviação, foram quase R$ 30 bilhões que voltaram para o Tesouro e não se teve R$ 1 de crédito para estimular as companhias aéreas do Brasil", disse Costa Filho ao ser questionado pela EXAME,.

O ministro afirmou que na próxima semana, ele, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, devem se reunir para iniciar os trabalhos para o pacote de resgate ao setor.

Preço do querosene

Segundo ele, no governo passado não houve queda no preço do combustível e, somente em 2023, o valor do produto diminuiu 19%. Outras medidas para baratear o querosene estão em debate.

Judicialização

O ministro também afirmou que não necessárias medidas para reduzir o nível de judicialização contra companhias aéreas no país.

"Segundo é a judicialização. No mundo, de 100% da judicialização no setor, 70% das ações no Brasil. Isso é insano. Éstamos falando de R$ 1 bilhão que as companhias pagam por conta da judicialização.

Crédito

Ele também afirmou que o governo trabalha para criar linhas de crédito para o setor com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo Nacional de Aviação Civil. Entretanto, ele não detalhou o montante que será direcionado ou quando as linhas estarão disponíveis.

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