Economia

Sobe risco de déficit de energia no Sudeste/Centro-Oeste

Os dados constam de nota emitida nesta quarta-feira, 03, pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que realiza reunião em Brasília


	Energia elétrica: CNPE repete que sistema elétrico brasileiro continua estruturalmente equilibrado
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Energia elétrica: CNPE repete que sistema elétrico brasileiro continua estruturalmente equilibrado (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 17h36.

Brasília - O risco de déficit de energia na região Sudeste/Centro-Oeste para 2015 subiu de 4%, em agosto, para 4,8%, em setembro, chegando próximo do limite de tolerância de 5% estipulado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Os dados constam de nota emitida nesta quarta-feira, 03, pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que realiza reunião em Brasília.

Para a região Nordeste, o risco de déficit de eletricidade para o próximo ano aumentou de 0,4% para 0,5%.

Apesar das chuvas abaixo do normal em praticamente todas as bacias hidrográficas em agosto, o CMSE manteve em zero o risco de qualquer déficit de energia no país.

De acordo com nota divulgada, o colegiado repete que o sistema elétrico brasileiro continua estruturalmente equilibrado.

Embora a reunião do comitê ainda esteja em andamento, o órgão divulgou nota dizendo que, no mês passado, as afluências nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste, Sul, Norte ficaram em 88%, 55%, 73% e 78%, respectivamente, com relação à média histórica das regiões.

O documento ressalta que o fenômeno El Niño continuará se desenvolvendo nos próximos meses, o que deve elevar as precipitações na região Sul do País.

"Com base nas análises efetuadas, observa-se que as condições de suprimento de energia do Sistema Interligado Nacional mantiveram-se estáveis, conforme previsto, em relação ao mês anterior", diz a nota.

Segundo o CMSE, há uma sobra estrutural de cerca de 6.600 MW médios para atender a carga prevista para este ano, da ordem de 65.800 MW médios.

Em 2014, já entraram em operação 4.657 MW, equivalentes a 77,6% do total de 6.000 MW de novos empreendimentos previstos para este ano.

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