Economia

Sobe risco de déficit de energia no SE/CO em 2015, diz CMSE

Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico elevou de 4,7% para 5% o risco de déficit de energia na região Sudeste/Centro-Oeste


	Energia: risco chega no limite tolerado pelo Conselho Nacional Política Energética
 (Getty Images)

Energia: risco chega no limite tolerado pelo Conselho Nacional Política Energética (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 16h17.

Brasília - O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) elevou nesta quarta-feira, 5, de 4,7% para 5% o risco de déficit de energia na região Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) em 2015.

Com isso, o risco chega no limite tolerado pelo Conselho Nacional Política Energética (CNPE).

Na região Nordeste, o risco de falta de eletricidade em 2015 caiu de 0,8% para 0,7%.

Para 2014, tanto o risco da região Sudeste/Centro-Oeste como o da região Nordeste continuam em zero.

De acordo com o CMSE, o sistema brasileiro conta com uma sobra estrutural de 6.600 MW médios para atender à demanda estimada, já considerando a entrada e operação de novas usinas nos próximos meses.

De acordo com o comitê, em 2014 já foram adicionados 6.087 MW médios ao sistema, superando o total de 6.000 MW médios previstos para este ano.

O CMSE comentou ainda que em outubro as chuvas continuaram abaixo do volume normal para as regiões Sudeste/Centro-Oeste (64%), Nordeste (36%) e Norte (76%), considerando as médias históricas de afluências.

A exceção é a região Sul (139%), cujo regime de chuvas tem sido afetado pelo fenômeno El Niño.

O comitê destacou que "o parque de geração termelétrico significativo" do qual o país dispõe vem sendo utilizado para complementar o parque hidrelétrico.

Ainda assim, o CMSE voltou a admitir que ações conjunturais específicas podem ser necessárias, cabendo ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) adotar medidas adicionais para a preservação dos estoques dos principais reservatórios das usinas hidrelétricas.

"As condições de suprimento de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) mantiveram-se estáveis, como previsto, em relação ao mês anterior", encerra o comunicado.

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