Economia

Sob nova liderança, BNDES trocará Conselho, dizem fontes

O presidente interino Michel Temer nomeou Maria Silvia Bastos, ex-presidente executiva da siderúrgica CSN, como nova presidente do BNDES


	Maria Sílvia Bastos, nova presidente do BNDES: Bastos deve assumir o cargo na quarta-feira e liderar a reestruturação do Conselho
 (Bia Parreiras/Arquivo/EXAME)

Maria Sílvia Bastos, nova presidente do BNDES: Bastos deve assumir o cargo na quarta-feira e liderar a reestruturação do Conselho (Bia Parreiras/Arquivo/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2016 às 20h34.

Brasília - O novo governo interino do Brasil substituirá todo o Conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) esta semana, disseram à Reuters duas fontes familiarizadas com o assunto nesta segunda-feira, no que deve ser a mais recente reestruturação das instituições financeiras estatais.

O presidente interino Michel Temer nomeou Maria Silvia Bastos, ex-presidente executiva da siderúrgica CSN, como nova presidente do BNDES, de longe a principal fonte de crédito corporativo de longo prazo do país.

Bastos deve assumir o cargo na quarta-feira e liderar a reestruturação do Conselho do banco de fomento para seguir novas diretrizes, disse um executivo-sênior do BNDES familiarizado com o assunto.

Incluindo a presidente, o Conselho tem oito membros. Temer é responsável por nomear a nova presidente. Uma fonte do setor próxima a Bastos disse à Reuters que a administração substituirá todo o Conselho.

Uma terceira fonte próxima a Bastos disse que o professor de economia Vinicius Carrasco e o ex-executivo do banco Itaú Unibanco, Ricardo Baldin, se juntarão ao Conselho.

As três fontes não quiseram ser identificadas porque não estão autorizadas a falar publicamente.

A assessoria de imprensa do BNDES não quis comentar a reportagem. A assessoria de imprensa de Temer não respondeu a um e-mail pedindo comentários.

Temer, o ex-vice-presidente que substituiu a presidente afastada Dilma Rousseff este mês, enquanto ela aguarda julgamento por alegações de crime de responsabilidade, prometeu fazer uma mudança em direção a políticas mais favoráveis ao mercado, para reviver uma economia atolada em recessão.

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