Economia

Skaf pede reduções de ICMS para estimular indústria

Presidente da Fiesp quer redução nas alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

Skaf participou nesta manhã do Grito de Alerta, manifestação de trabalhadores e empresários contra o processo de desindustrialização do país (Rogerio Montenegro/EXAME)

Skaf participou nesta manhã do Grito de Alerta, manifestação de trabalhadores e empresários contra o processo de desindustrialização do país (Rogerio Montenegro/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 12h07.

São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, pediu nesta quarta-feira que os governadores se unam aos esforços do governo federal e reduzam as alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para estimular a atividade industrial. Skaf participou nesta manhã do Grito de Alerta, manifestação realizada no estacionamento da Assembleia Legislativa de São Paulo por trabalhadores e empresários contra o processo de desindustrialização do país.

Skaf liderou a caminhada de uma comitiva de empresários da sede da Fiesp na Avenida Paulista até a Assembleia. No grupo estavam o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato.

Além de participação dos Estados em iniciativas para ativar a economia, o presidente da Fiesp defendeu uma desvalorização do real para melhorar a competitividade da indústria brasileira frente aos produtos importados. "Temos de fixar um piso para o câmbio", afirmou. "O câmbio pode permanecer flutuante, mas que flutue acima de R$ 2."

O protesto realizado na capital paulista foi organizado por centrais sindicais - Força Sindical, CUT, UGT, CGTB, CTB e Nova Central - em parceria com entidades patronais como Fiesp, Abimaq, Abinee e Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, disse esperar a participação de 80 mil manifestantes. O ato começou por volta das 10 horas e o encerramento estava previsto para as 12h.

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