Economia

Situação internacional influiu no crescimento moderado de AL

Segundo a Cepal, a expectativa da comissão é que os países em desenvolvimento sejam os “impulsores” do crescimento econômico global


	Economia: no Relatório Econômico da América Latina e do Caribe 2013, a comissão reduziu de 3,5% para 3% a previsão de crescimento na região.
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Economia: no Relatório Econômico da América Latina e do Caribe 2013, a comissão reduziu de 3,5% para 3% a previsão de crescimento na região. (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 13h49.

Brasília – O crescimento “moderado” da economia da América Latina e do Caribe está vinculado ao fraco desempenho da economia mundial, estimado para 2,3%, em 2013, avaliou hoje (24) a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

Segundo a Cepal, com a “contínua recessão na zona do euro durante 2013”, a expectativa da comissão é que os países em desenvolvimento sejam os “impulsores” do crescimento econômico global.

No Relatório Econômico da América Latina e do Caribe 2013, a comissão reduziu de 3,5% para 3% a previsão de crescimento na região. O levantamento apontou ainda que, durante o primeiro semestre deste ano, houve queda nos preços de vários produtos de exportação.

Entre os produtos mais atingidos estão os minerais e metais, além de petróleo e alguns alimentos. Segundo o levantamento, a baixa nos preços está associada à recessão na zona do euro e à desaceleração do crescimento da China.

Para 2013, a expectativa da Cepal é que as exportações apresentem expansão de 4%, em 2013. No ano passado, o crescimento dos embarques externos foi de 1,5%. Mesmo com o aumento da estimativa para este ano, a comissão econômica destaca que a expansão está muito aquém das taxas registradas em 2011 e 2010, que superaram 20%.

O levantamento destacou que a contribuição das políticas macroeconômicas são “decisivas” para maior crescimento “com igualdade” no futuro. “Por isso, justifica-se apoio estratégico das políticas macroeconômicas ao investimento para contribuir para a diversificação produtiva daqueles setores que exportam ou competem com as importações”, diz o estudo.

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