Armínio Fraga: ex-presidente do BC da gestão de FHC é principal colaborador econômico de Aécio (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2014 às 17h36.
São Paulo e Caxias do Sul - Baixo crescimento, alta da inflação e mudança na condução da política macroeconômica estão entre os temas que serão debatidos nesta quinta-feira, 25, no quinto hangout realizado pelo site da campanha eleitoral do presidenciável tucano Aécio Neves, o Conversa com Brasileiros (www.conversacombrasileiros.com.br).
Os temas econômicos serão discutidos em uma hora de conversa, reunindo o principal colaborador econômico de Aécio, Armínio Fraga, ex-presidente do BC da gestão de Fernando Henrique Cardoso, e os economistas Marcos Lisboa, ex-secretário de política econômica, Mansueto Almeida e o professor da FGV Samuel Pessoa.
Este é o quinto hangout promovido pela campanha tucana.
O debate entra no ar pelo site Conversa com Brasileiros e também pelo YouTube, às 21 horas, logo após o horário eleitoral gratuito na televisão.
A campanha do presidenciável tucano informa que a conversa sobre economia faz parte da rotina semanal de debates na plataforma do Google, na qual uma série de temas preestabelecidos são debatidos para que os brasileiros possam conhecer melhor as propostas de Aécio Neves.
Fator previdenciário
O candidato passou a tarde em Caxias do Sul (RS) para mobilização junto a candidata ao governo gaúcho, Ana Amélia Lemos (PP). Questionado sobre o fator previdenciário, o tucano afirmou que acertou compromisso com as forças sindicais.
"Vamos negociar olho no olho com as centrais sindicais e tirar esse peso das costas de milhões de brasileiros", disse.
Questionado por jornal O Estado de S. Paulo se irá defender a proposta do deputado federal Pepe Vargas (PT-RS), projeto 85/95, que modifica o fator, Aécio não confirmou.
"Essa é uma das alternativas, mas não me interessa quem é o autor da proposta. Vamos buscar uma alternativa que possa substituir o fator previdenciário, esse é o compromisso!", disse. O deputado Pepe é ex-prefeito de Caxias do Sul.
Sobre a presidente Dilma Rousseff liderar as pesquisas, o candidato disse que é 'incrível', já que acumula denúncias de corrupção no governo.
"Uma hora isso vai deixar de acontecer. É uma vergonha o que está acontecendo no Brasil. O país merece um governo mais ético e mais eficiente", destacou.
O candidato atendeu a imprensa no saguão do aeroporto Hugo Cantergiani, participou de uma caminhada da praça central até o Largo São Pelegrino e, após, seguiu para Blumenau (SC).