Economia

Sistema de economia solidária será estendido a municípios

Brasília - Até sexta-feira (18), a 2ª Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes) deverá apresentar um documento sugerindo a consolidação de um marco legal para a política de economia solidária do país. O futuro da economia solidária é o principal objetivo da conferência, segundo o secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer. "Conferências como esta […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - Até sexta-feira (18), a 2ª Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes) deverá apresentar um documento sugerindo a consolidação de um marco legal para a política de economia solidária do país. O futuro da economia solidária é o principal objetivo da conferência, segundo o secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer.

"Conferências como esta representam uma forma de participação popular no governo”, disse Singer hoje (16), durante a abertura do evento. “A democracia representativa precisa de uma ligação viva e cálida com a população, que é o ator de tudo que se realiza neste país. E [seguindo esSe princípio] a Conaes pretende resolver o futuro da economia solidária brasileira", argumentou o secretário.

Economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riquezas econômicas, centrada na valorização do ser humano e no comércio justo. Em geral, é praticada por meio de autogestão em associações ou em cooperativas voltadas à produção, consumo e comercialização de bens e serviços.

Presente na abertura da conferência, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, disse que o governo já realizou "quase 70 conferências nacionais", envolvendo os mais diversos temas. “Não tenho dúvidas de que a pauta de reivindicações beneficiará a economia solidária e os movimentos ao redor dela.”

"Estamos colocando, perante ao mundo, o Brasil como um país que combate as suas mazelas históricas. Por isso, queremos um sistema nacional de política solidária e levaremos o que for deliberado aqui para criarmos redes nos municípios", afirmou a ministra.

Para o secretário executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Roberto do Santos, a economia solidária possibilita que camadas mais pobres da sociedade participem de forma mais ativa do processo de desenvolvimento econômico brasileiro.

"Dobramos o número de delegados neste segundo encontro e isso tem colaborado consideravelmente para melhorar a situação de pessoas que antigamente viviam na linha de pobreza e hoje já têm uma produção", destacou o secretário.

A Conaes reúne 1.600 delegados e 200 convidados de todo o país. O público é formado por empreendimentos econômicos solidários, organizações sociais e representantes do poder público.

Acompanhe tudo sobre:CidadesGovernoPolítica

Mais de Economia

Subsídios na China fazem vendas de eletrônicos crescer até 400% no ano novo lunar

Conta de luz não deve ter taxa extra em 2025 se previsão de chuvas se confirmar, diz Aneel

Após receber notificação da AGU, TikTok remove vídeo falso de Haddad

Governo pode perder até R$ 106 bi com renegociação de dívida dos estados, estima Tesouro Nacional