Banco Espírito Santo: "a situação no sistema financeiro melhorou significativamente", disse ministra (Mario Proenca/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2014 às 14h32.
Lisboa - O sistema financeiro de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/portugal">Portugal</a></strong> tornou-se mais forte graças a elevadas taxas de solvência dos bancos e os problemas que afetam o <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/bes">Banco Espírito Santo</a></strong> não devem ser confundidos com os problemas no sistema financeiro como um todo, disse a ministra das Finanças do país, Maria Luís Albuquerque, nesta quinta-feira.</p>
Ela disse a uma comissão parlamentar, por quem foi convocada para explicar a situação do maior banco listado do país, que o governo tinha a confiança sobre o "caminho correto" adotado pelo banco central português para lidar com a situação do BES.
"A situação no sistema financeiro melhorou significativamente com o reforço nos níveis de capital... Não vamos confundir todo o sistema financeiro com um banco, é importante para não espalhar falso alarme", disse ela.
A ministra disse que o grupo Espírito Santo, da família fundadora do BES, está trabalhando para resolver seus problemas, e acrescentou que o governo "sabe a partir de reportagens da mídia que deve haver investidores interessados em parte dos negócios do grupo". "É um grupo privado que tem problemas e que estão tentando resolvê-los como grupos privados devem, sem a intervenção do governo", acrescentou. Ela disse ainda que o governo português não está preparando nenhuma recapitalização para o BES, e que não há indicação de que será necessária.