Economia

Sindicatos esperam 2 mil pessoas para ato contra leilão

Com faixas, cartazes e um carro de som, cerca de 50 manifestantes já fazem uma caminhada pela Orla da Barra da Tijuca

As tropas do Exército se posicionam em frente ao Hotel Windsor Barra, onde nesta segunda-feira, a partir das 14h, ocorrerá o primeiro leilão de Libra (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

As tropas do Exército se posicionam em frente ao Hotel Windsor Barra, onde nesta segunda-feira, a partir das 14h, ocorrerá o primeiro leilão de Libra (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 09h13.

Rio - Sindicalistas e ativistas de movimentos sociais contrários ao leilão da reserva de Libra, do pré- sal, estão concentrados desde o início da manhã nesta segunda-feira, 21, ao lado do bloqueio militar que impede acesso ao hotel onde, às 14h, será realizado o certame.

Dois ônibus transportaram os manifestantes do Centro até a Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo os sindicalistas, outros 10 ônibus chegarão até as 10h, quando está marcado o início dos protestos. A estimativa é que 2 mil pessoas participem do protesto.

Com faixas, cartazes e um carro de som, os manifestantes já fazem uma caminhada pela Orla da Barra da Tijuca. Cerca de 50 pessoas participam do ato neste momento. Banhistas e moradores também se integram ao movimento.

"O coronel tentou impedir que ficássemos aqui com o carro de som, mas conseguimos negociar. Parece que estamos no 'estado de exceção' quando os militares estavam nas ruas e mandavam em tudo", afirmou Edson Munhoz, diretor do Sindicato de Petroleiros (Sindpetro).

O forte esquema de segurança montado pelo governo inclui uma embarcação da Marinha, bloqueios da Força Nacional no quarteirão do hotel e patrulhas de camburões do exército.

Helicópteros sobrevoam a região e os militares, armados com fuzis, fazem rondas nas ruas próximas ao hotel. Há barricadas até na praia e banhistas, trabalhadores e moradores reclamam dos transtornos.

"Há nove anos trabalho aqui e nunca vi isso. É uma palhaçada", afirmou a doméstica Adriana Lucena, de 36 anos. Ela e outros trabalhadores foram impedidos de passar em uma das ruas próximas ao hotel. Os moradores e funcionários têm que apresentar documentos para acessar as ruas.

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