Economia

Sindicalistas querem votação de redução da jornada de trabalho

Centrais pressionam os deputados pela aprovação do projeto que reduz a jornada para 40 horas semanais

O deputado Paulinho, presidente da Força Sindical, promete protestos durante toda a semana (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

O deputado Paulinho, presidente da Força Sindical, promete protestos durante toda a semana (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 18h32.

Brasília - As centrais sindicais promoveram hoje (25) um ato na Câmara dos Deputados em favor da proposta que reduz a jornada semanal de trabalho de 44 para 40 horas. O presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), disse que os sindicalistas farão manifestações durante toda a semana para pressionar pela a aprovação do projeto.

“Nós virermos aqui toda semana cobrar dos deputados, dos líderes partidários [a votação da matéria]. Este projeto já está na pauta há 16 anos e temos esperança de que possamos votar e que os trabalhadores tenham definitivamente as 40 horas [semanais]”.

O deputado sugeriu ainda que a Câmara dos Deputados crie uma comissão, com a participação de trabalhadores e de empresários, para debater a matéria e apressar a votação. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que há um longo caminho até a votação da proposta. “Acho que a discussão precisa ser inciada e é preciso que haja vontade política de todos os deputados e dos sindicatos para poder votar esta matéria.”

Além da redução da jornada, a proposta que tramita na Câmara também aumenta o valor da hora extra de 50% do valor da hora normal para 75%.

Acompanhe tudo sobre:CongressoPolíticaPolítica no BrasilProtestosSindicatos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto