Gasolina: "No caso da gasolina, acredito que será difícil porque a queda não é significativa, mas para o diesel deve sim ter diminuição dos preços nos postos" (Paulo Whitaker/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 22h53.
Rio - O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Gouveia, avalia que a redução do preço dos combustíveis nas bombas depende de um repasse pelas distribuidoras, sendo menos provável que chegue ao consumidor final no caso da gasolina.
"No caso da gasolina, acredito que será difícil porque a queda não é significativa, mas para o diesel deve sim ter diminuição dos preços nos postos", afirmou.
A Petrobras voltou a reduzir o preço dos combustíveis após dois aumentos do diesel e um da gasolina.
A companhia decidiu revisar a partir desta sexta-feira, 27, o preço da gasolina nas suas refinarias em 1,4%, em média, e, no caso do diesel, em 5,1%.
A estatal estimou que se o ajuste for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode cair 2,6% ou cerca de R$ 0,08 por litro, em média, e a gasolina, 0,4% ou R$ 0,02 por litro, em média.
Na prática, no entanto, o que tem ocorrido desde quando a empresa anunciou a sua nova política de preços, em outubro do ano passado, é um rápido repasse para os consumidores apenas quando a estatal anuncia aumentos dos combustíveis.
A lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados. Com isso, as revisões da Petrobras podem ou não se refletir no preço final para o consumidor.