Economia

Shoppings esperam movimento menor durante a Copa

De acordo com o levantamento, 62% das empresas acreditam que o número de visitantes cairá significativamente, especialmente nos dias de jogos


	Rua decorada: 3,7 milhões de turistas devem circular pelo país em junho e julho, diz Turismo/Fipe
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rua decorada: 3,7 milhões de turistas devem circular pelo país em junho e julho, diz Turismo/Fipe (Tomaz Silva/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 16h19.

São Paulo - Os shopping centers esperam um movimento menor durante a Copa do Mundo, aponta pesquisa do Ibope Inteligência divulgada nesta terça-feira, 13.

De acordo com o levantamento, 62% das empresas acreditam que o número de visitantes cairá significativamente, especialmente nos dias de jogos.

Apesar de 79% dos entrevistados afirmarem que prepararam ações de marketing específicas para o período (como eventos e promoções), 29% não têm certeza sobre os benefícios do torneio para os lojistas.

Mesmo assim, 37% devem contratar funcionários e mais da metade vai alterar seu horário de funcionamento durante o mundial de futebol.

Segundo o Ministério do Turismo e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), 3,7 milhões de turistas devem circular pelo país entre junho e julho, sendo 365 mil estrangeiros.

Esse público deve gastar quantia estimada em R$ 6,7 bilhões.

Porém, como será decretado feriado por muitos municípios nos dias de jogos, a previsão é de que o movimento caia.

A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) divulgou em abril que espera perder 11 dias de faturamento durante a Copa do Mundo.

Acompanhe tudo sobre:ComércioCopa do MundoEsportesFutebolShopping centersVarejoVendas

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto