Economia

Setor de trabalho terceirizado pede legislação específica

Rio de Janeiro - O setor de trabalho terceirizado ainda enfrenta desafios no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), "O governo deve repensar políticas para diminuir o custo da folha de pagamento", afirmou hoje (16) a diretora da entidade, Jismália de Oliveira Alves. Segundo ela, o […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - O setor de trabalho terceirizado ainda enfrenta desafios no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), "O governo deve repensar políticas para diminuir o custo da folha de pagamento", afirmou hoje (16) a diretora da entidade, Jismália de Oliveira Alves. Segundo ela, o trabalho terceirizado precisa de uma legislação específica, a exemplo da atividade temporária, que é regida pela Lei 6.019.

"O Brasil hoje é o quarto país no ranking do trabalho terceirizado no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, Japão e Reino Unido. Então, o Brasil precisa ter uma lei que regulamente o trabalho terceirizado, porque é uma situação que não tem mais retorno. Os países modernos utilizam esse tipo de atividade", argumentou.

A carga tributária é outro fator que prejudica muito a atividade terceirizada. "O governo precisa repensar essas questões para termos mais oportunidades de emprego."

Na avaliação da Asserttem, as expectativas são positivas para o setor de trabalho terceirizado e temporário no Brasil neste ano por causa do crescimento da economia.

Acompanhe tudo sobre:gestao-de-negociosImpostosLeãoLegislaçãoTerceirização

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje