Economia

Setor privado da zona do euro tem crescimento fraco em 2014

Empresas da zona do euro estão encerrando 2014 ligeiramente melhores do que o imaginado, mas o crescimento continua fraco


	Zona do euro: PMI Composto preliminar do Markit subiu para 51,7 ante mínima de 16 meses de 51,1
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Zona do euro: PMI Composto preliminar do Markit subiu para 51,7 ante mínima de 16 meses de 51,1 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 07h40.

Londres - As empresas da zona do euro estão encerrando 2014 ligeiramente melhores do que o imaginado, mas o crescimento continua fraco e elas ainda cortam os preços para encorajar o comércio, mostrou nesta terça-feira o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O PMI Composto preliminar do Markit, com base em pesquisas junto a milhares de empresas e considerado um bom indicador de crescimento, subiu para 51,7 ante mínima de 16 meses de 51,1.

O resultado supera a expectativa em pesquisa da Reuters de alta para 51,5, mas foi a segunda leitura mais baixa em mais de um ano.

"No geral, é um cenário bastante decepcionante de uma zona do euro fraca. Não é motivo de comemoração. Se está se estabilizando, é uma taxa bastante fraca de crescimento", disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.

Dezembro marca o 18º mês em que o índice fica acima do nível de 50, que separa crescimento de contração. Mas a expansão tem um custo: a leitura sobre o preço de produção de 48,0 mostra que as empresas cortaram os preços pelo 33º mês.

A inflação no bloco desacelerou para a mínima de cinco anos de apenas 0,3 por cento no mês passado, dentro da "zona de perigo" do Banco Central Europeu, ampliando as expectativas de mais estímulo.

O PMI sobre o setor de serviços subiu para 51,9 ante 51,1, contra expectativa de 51,5, enquanto o PMI para a indústria atingiu 50,8, ante expectativa de 50,5.

Segundo Williamson, os PMIs indicam crescimento econômico no quarto trimestre de 0,1 por cento, mais fraco que o 0,2 por cento previsto em pesquisa da Reuters na semana passada.

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