Economia

Setor de materiais de construção reduz intenção de investimentos

São Paulo - A indústria de materiais de construção se mostrou menos propensa a realizar investimentos em abril, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), divulgado nesta terça-feira. De acordo com a entidade, neste mês, 66 por cento dos fabricantes afirmaram pretender investir nos próximos 12 meses, ante 70 por […]

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2010 às 10h30.

São Paulo - A indústria de materiais de construção se mostrou menos propensa a realizar investimentos em abril, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), divulgado nesta terça-feira.

De acordo com a entidade, neste mês, 66 por cento dos fabricantes afirmaram pretender investir nos próximos 12 meses, ante 70 por cento em março. Em abril de 2009, no entanto, a intenção de investimento era de apenas 37 por cento.

A pesquisa da Abramat apontou também que o nível de capacidade da indústria de materiais permaneceu estável entre março e abril, em 87 por cento.

"Isso ainda não é preocupante, mas é um sinal de alerta de que investimentos na capacidade de produção já se tornam uma realidade", afirma o presidente da entidade, Melvyn Fox, em nota.

Já em relação às vendas no próximo mês, os empresários do segmento se mostraram otimistas: 88 por cento dos fabricantes de materiais esperam um desempenho de vendas "bom" em maio, mesmo patamar verificado neste mês.

No mesmo sentido, 78 por cento dos representantes da indústria disseram estar otimistas quanto às ações do governo federal voltadas ao setor de construção civil nos próximos 12 meses, que incluem a segunda fase do programa "Minha Casa, Minha Vida" e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

"A continuidade da desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o estímulo aos pequenos consumidores são fatores determinantes para esse otimismo", assinala Fox, acrescentando que esse movimento influencia a retomada do número de empreendimentos oferecidos pelas construtoras.

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