Economia

Setor industrial alemão cresce pelo 3º mês seguido

Crescimento poderia ajudar a maior economia da Europa a apresentar um crescimento significativo no terceiro trimestre


	Manufatura: leitura ficou acima do limite de 50 pontos que separa crescimento de contração pelo terceiro mês consecutivo
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Manufatura: leitura ficou acima do limite de 50 pontos que separa crescimento de contração pelo terceiro mês consecutivo (Paulo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 08h22.

Berlim - O setor de manufatureiro alemão expandiu-se pelo terceiro mês consecutivo em setembro, mostrou uma pesquisa nesta terça-feira, o que poderia ajudar a maior economia da Europa a apresentar um crescimento significativo no terceiro trimestre.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) do Markit para o setor industrial alemão, que responde por cerca de um quinto da economia do país, ficou em 51,1 pontos em setembro, ante 51,8 em agosto.

A leitura ficou acima do limite de 50 pontos que separa crescimento de contração pelo terceiro mês consecutivo. Foi o segundo nível mais alto desde julho de 2011, embora o número final tenha sido um pouco menor do que a estimativa prévia de 51,3.

"O setor de manufatura alemão parece ter se expandido a um ritmo razoavelmente forte durante o terceiro trimestre do ano, embora tenha se moderado em setembro", disse Tim Moore, economista da Markit.

"Um desempenho sólido dos produtores de bens de investimento ajudou a sustentar o crescimento das manufaturas, enquanto que o principal obstáculo foi a produção mais fraca de bens de consumo", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaEuropaIndústriaIndústrias em geralPaíses ricosPMI – Purchasing Managers’ Index

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo