Economia

Serviços do Brasil recuam 2,2% em janeiro, maior perda desde 2012

Esse é o pior resultado mensal da série histórica iniciada em 2012. Na comparação com janeiro do ano passado, o setor despencou 7,3 por cento

Serviços: dados do IBGE mostraram queda de 2,2 por cento na atividade em janeiro (iStock/Thinkstock)

Serviços: dados do IBGE mostraram queda de 2,2 por cento na atividade em janeiro (iStock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 29 de março de 2017 às 09h36.

Última atualização em 29 de março de 2017 às 10h19.

São Paulo - O setor de serviços do Brasil iniciou o ano com as maiores perdas desde 2012, com queda em praticamente todas as atividades em meio ao desemprego elevado e atividade econômica ainda enfraquecida.

O volume de vendas do setor em janeiro recuou 2,2 por cento na comparação com o mês anterior, devolvendo os ganhos de 0,7 por cento vistos no último mês de 2016, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

Esse é o pior resultado mensal da série histórica iniciada em 2012. Na comparação com janeiro do ano passado, o setor despencou 7,3 por cento.

Em janeiro, somente a atividade de Serviços de informação e comunicação apontou ganhos sobre dezembro, de 5,5 por cento. O restante veio no vermelho, sendo a principal influência para o resultado a queda 15,2 por cento em Serviços profissionais, administrativos e complementares.

De acordo com o IBGE, o agregado especial das atividades turísticas apresentou recuo de 11 por cento, após avanço de 3,1 por cento em dezembro.

Em 2016, o volume de serviços encolheu 5 por cento, pior resultado da série iniciada em 2012.

Apesar de alguns sinais de melhora da atividade econômica, o setor de serviços sofre diretamente o impacto do desemprego elevado.

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