Economia

Setor de serviços gerou mais empregos formais em 2011

O setor criou 1,027 milhão de empregos em 2011, enquanto o comércio foi responsável por 460 mil vagas


	Carteira de Trabalho em uma fila para candidatos de emprego: também sem surpresa, o Sudeste foi a região do País que mais registrou expansão do mercado de trabalho no ano passado
 (Marcello Casal Jr/ABr)

Carteira de Trabalho em uma fila para candidatos de emprego: também sem surpresa, o Sudeste foi a região do País que mais registrou expansão do mercado de trabalho no ano passado (Marcello Casal Jr/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2012 às 17h29.

Brasília - O setor de serviços foi o principal responsável pela geração de postos de trabalho formal no ano passado, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O setor criou 1,027 milhão de empregos em 2011, enquanto o comércio foi responsável por 460 mil vagas. No mesmo período, a construção civil gerou 241 mil postos de trabalho; a indústria, 228 mil; a administração pública, 180 mil; e a agricultura, 74,2 mil. "O destaque foi serviços", disse o secretário substituto de Política Pública e Emprego, Rodolfo Torelly.

Também sem surpresa, o Sudeste foi a região do País que mais registrou expansão do mercado de trabalho no ano passado, com um total de 1,05 milhão de vagas. Em seguida ficaram Nordeste (470 mil), Sul (344 mil), Centro-Oeste (218 mil) e Norte (154 mil).

Todas as unidades da federação também tiveram crescimento do emprego em 2011. Destaque para São Paulo (539,2 mil postos) pelo volume nominal e alguns Estados do Norte e Nordeste pela expansão relativa, como Roraima (13 mil), Amapá (11 mil), Pará (85 mil), Pernambuco (112 mil) e Paraíba (35 mil).

Acompanhe tudo sobre:Emprego formalEmpregosNível de empregoServiços diversos

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo