Economia

Setor de material de construção recuou 6,6%, diz associação

O comércio atacadista de materiais de construção recuou 6,6% ao longo do ano passado na comparação com 2013, segundo a Abramat


	Consumidor faz compras em loja de materiais de construção
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Consumidor faz compras em loja de materiais de construção (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 16h49.

São Paulo - O comércio atacadista de materiais de construção recuou 6,6% ao longo do ano passado na comparação com 2013, período em que foi registrado crescimento de 3% em relação a 2012.

Essa queda, no entanto, ficou ligeiramente abaixo do esperado pelo setor (7%).

Segundo o balanço divulgado hoje (23) pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), em 2014 a procura foi mais concentrada nos itens de acabamento.

Para este ano, a previsão é um crescimento de 1%.

Por meio de nota, o presidente da Abramat, Walter Cover, justificou que essa projeção de alta está condicionada à expectativa de que o governo federal mantenha os incentivos fiscais para o setor.

Além disso, o executivo destacou que a indústria de construção conta com mais investimentos em casas populares, com recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida. Ele acredita em um cenário de equilíbrio na economia com “um câmbio mais realista e na manutenção das políticas de renda e emprego”.

De janeiro a dezembro do ano passado, enquanto os materiais de acabamento tiveram queda de 4,1%, os itens básicos caíram 8,2%. No levantamento em geral, o mês de dezembro indicou um recuo nas vendas de 0,5% sobre o mesmo mês de 2013.

Na comparação com novembro, houve retração de 6,5%.

Acompanhe tudo sobre:ComércioMateriais de construçãoVendas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor