Torre de telecomunicações: o grupo de informação e comunicação foi responsável por 26,9% da receita total do setor de serviços em 2010 (rendo79 / SXC)
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2012 às 10h39.
Rio de Janeiro – Mesmo apresentando crescimento menor do que a média do setor de serviços não financeiros, o grupo informação e comunicação concentra os maiores salários, de acordo com a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2010, divulgada hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Enquanto de 2007 a 2010 a variação real dos salários, retiradas e outras remunerações no setor de serviços não financeiros foi 38% e o salário médio mensal total ficou em 2,4 salários mínimos em 2010, o grupo informação e comunicação teve ganho de 36,3%, com média de 5,8 salários mínimos em 2010.
De acordo com a pesquisadora do IBGE Ana Carla Magni, os serviços geraram, em 2010, R$ 869,3 bilhões de receita operacional líquida. O grupo de informação e comunicação foi responsável por 26,9% dessa receita. O setor respondeu pela geração de 10,6 milhões de postos de trabalho.
“O maior destaque de pessoal ocupado ficou com os serviços profissionais, administrativos e complementares, que são serviços de apoio e requerem uma maior absorção de mão de obra. Agora, se a gente for olhar em termos de média salarial, o maior destaque dentre os segmentos é o de serviços de informação e comunicação que reúne atividades que requerem trabalhadores mais especializados, com maior qualificação, então apresenta uma média salarial mais alta”.
Dentro desse segmento, a atividade de telecomunicações apresentou a maior média salarial, de 6,3 salários mínimos.
Dos sete grupos pesquisados, serviços prestados principalmente às famílias têm a menor média salarial, 1,5 salário mínimo mensal, seguido de serviços de manutenção e reparação, com 1,7.