Economia

Sete estados viram mercado de trabalho encolher em maio

O estado que mais sentiu a retração foi o Rio Grande do Sul, que demitiu 3.332 pessoas a mais do que contratou em maio

Carteira de trabalho: Também apresentaram retração em maio o Rio Grande do Norte (-819), Amazonas (-782), Sergipe (-609), Roraima (-460) e o Piauí (-1) (Daniela de Lamare/Gloss)

Carteira de trabalho: Também apresentaram retração em maio o Rio Grande do Norte (-819), Amazonas (-782), Sergipe (-609), Roraima (-460) e o Piauí (-1) (Daniela de Lamare/Gloss)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 16h37.

Brasília - Sete Estados viram seus mercados de trabalho formal encolher no mês de maio, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O estado que mais sentiu a retração foi o Rio Grande do Sul, que demitiu 3.332 pessoas a mais do que contratou em maio. Em Alagoas, o saldo líquido ficou negativo em 2.107 postos. Nos dois casos, segundo o governo, o resultado foi influenciado negativamente pelo setor agrícola.

Também apresentaram retração em maio o Rio Grande do Norte (-819), Amazonas (-782), Sergipe (-609), Roraima (-460) e o Piauí (-1). Entre as 20 unidades da Federação que registraram aumento do mercado com carteira assinada, merecem destaque São Paulo (52.624), Minas Gerais (32.684), Rio de Janeiro (12.030), Paraná (11.738) e Goiás (8.013).

O MTE enfatizou também a reação de alguns Estados na comparação com o resultado visto em igual mês do ano passado. São eles Rondônia (2.478), Paraíba (2.224) e Maranhão (1.730). Há um ano, a criação de vagas formais nesses Estados foi respectivamente de 345, 819 e 24.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEmpregosMercado de trabalhoMinistério do Trabalho

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto