Economia

Servidores do Itamaraty suspendem greve

O retorno dos servidores ao trabalho está marcado para esta terça, às 9 horas, pelo horário de Brasília

Palácio do Itamaraty em Brasília (José Assenco/Stock.xchng)

Palácio do Itamaraty em Brasília (José Assenco/Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2012 às 16h28.

Brasília - Os servidores do Itamaraty decidiram nesta segunda suspender a greve iniciada em 18 de junho. A decisão foi comunicada pelo Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (SindItamaraty) e pela Associação Nacional dos Oficiais de Chancelaria do Serviço Exterior Brasileiro (ASOF). O retorno dos servidores ao trabalho está marcado para esta terça, às 9 horas, pelo horário de Brasília.

A categoria agora entra em "estado de alerta" e continuará a negociar com o ministério do Planejamento. Serão realizadas assembleias regulares, sendo que a próxima reunião está marcada para a próxima sexta-feira (6), às 15h.

Em nota divulgada na semana passada, o SindItamaraty argumentou que as reivindicações incluem adequar os vencimentos das carreiras do Serviço Exterior Brasileiro (SEB) a outras carreiras típicas de Estado. O texto destaca que o objetivo do movimento é elevar a remuneração de diplomatas para o grau mais elevado das carreiras típicas de Estado, como os delegados da Polícia Federal; adequar o vencimento de assistentes de chancelaria ao nível dos agentes de inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); e a de oficiais de chancelaria ao mesmo patamar dos oficiais técnicos de inteligência da Abin.

O SindItamaraty e a ASOF informam que nesta segunda foi realizada uma assembleia, com transmissão ao vivo, pela internet, com a participação de servidores lotados em postos no exterior, quando houve decisão por suspender a greve. O sindicato estima que a paralisação tenha envolvido 75% da categoria, atingindo 130 postos de representação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) no Brasil e no Exterior. Fora do País, a greve afetou postos como os de Moscou, Paris, Buenos Aires, Frankfurt, Nova York, Cairo, Teerã, Lisboa, Zurique, Bogotá, Damasco, Estocolmo e Pequim.

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