Economia

Servidores do BC aceitam reajuste de 9% a partir de maio

Segundo o Ministério da Gestão, o novo valor cabe na reserva do orçamento para este fim, de R$ 11,2 bilhões

Após pressão dos servidores, o governo melhorou a proposta de reajuste salarial do funcionalismo público federal este ano (Getty/Getty Images)

Após pressão dos servidores, o governo melhorou a proposta de reajuste salarial do funcionalismo público federal este ano (Getty/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 16 de março de 2023 às 13h34.

Última atualização em 16 de março de 2023 às 14h29.

Os servidores do Banco Central aceitaram a proposta de reajuste salarial de 9% a partir de maio e agora lutarão pela reestruturação da carreira, de acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários da autarquia (Sinal), Fábio Faiad. Os trabalhadores da autoridade monetária tiveram reunião virtual na manhã desta quinta-feira, 16, com a diretora de administração do BC, Carolina de Assis Barros.

"A reunião foi positiva. Informamos à diretora que aceitamos a proposta do governo de reajuste emergencial geral e vamos buscar agora uma reposição salarial para os próximos anos, além da reestruturação da carreira. Queremos usar o projeto-base do ano passado que já vinha sendo negociado com o então Ministério da Economia e com a Casa Civil", acrescentou Faiad.

Após pressão dos servidores, o governo melhorou a proposta de reajuste salarial do funcionalismo público federal este ano.

A oferta feita no dia 10 deste mês foi de um aumento de 9% a partir de maio, melhor ante o percentual apresentado antes, de 8,4% a partir de abril.

Segundo o Ministério da Gestão, o novo valor cabe na reserva do orçamento para este fim, de R$ 11,2 bilhões.

Sem reajuste desde 2019, os funcionários do BC foram uma das categorias mais aguerridas na campanha salarial no ano passado.

Os servidores do órgão ficaram em greve de abril a junho, prejudicando diversos serviços e publicações da autarquia.

Acompanhe tudo sobre:Banco Centraleconomia-brasileiraJuros

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta