Economia

Serviços cai 0,1% em novembro, mas sobe 1,8% na comparação anual, diz IBGE

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, setor teve alta de 1,8%

Serviços: setor é um dos que compõe a economia brasileira (Nacho Doce/Reuters)

Serviços: setor é um dos que compõe a economia brasileira (Nacho Doce/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de janeiro de 2020 às 09h16.

Última atualização em 14 de janeiro de 2020 às 10h54.

Brasília — O volume de serviços no país caiu 0,1% em novembro de 2019 na comparação com o mês anterior. A queda veio depois de uma alta acumulada de 2,2% nos meses de setembro e outubro, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Sem dúvida é um resultado ruim, mas dado o avanço relevante nos meses anteriores o saldo ainda é positivo", diz André Perfeito, economista-chefe da Necton, em nota divulgada aos clientes.

Na comparação com novembro de 2018, no entanto, o volume cresceu 1,8%. Também houve altas de 0,9% no acumulado de janeiro a novembro de 2019 e no acumulado de 12 meses.

Na passagem de outubro para novembro, três das cinco atividades do setor de serviços tiveram queda no volume: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,7%), serviços prestados às famílias (-1,5%) e serviços de informação e comunicação (-0,4%).

Por outro lado, duas atividades tiveram alta: outros serviços (1,7%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,1%).

Em relação à receita nominal, os serviços tiveram queda de 0,5% na comparação com outubro. Na comparação com novembro do ano anterior foi observada uma alta de 5%. Já nos acumulados de janeiro a novembro de 2019 e de 12 meses, foram registradas altas de 4,4%.

Os dados sobre o setor de varejo estão marcados para sair nesta quarta-feira (15). A projeção de mercado é de uma alta de 1,1% na margem para os dados de novembro. "Assim poderemos ter o quadro completo das pesquisas mensal do IBGE", diz Perfeito.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraIBGEServiços

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo