Economia

Serviços crescem 25% no DF com demanda do governo, diz IBGE

O aumento foi bem superior aos 8,5% dos serviços no total nacional


	Vista de Brasília: no entanto, a principal contribuição para o crescimento de 8,4% dos serviços no total nacional em dezembro partiu de São Paulo
 (Veriana Alves/Flickr)

Vista de Brasília: no entanto, a principal contribuição para o crescimento de 8,4% dos serviços no total nacional em dezembro partiu de São Paulo (Veriana Alves/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 11h27.

Rio - A demanda do governo por serviços fez o segmento registrar crescimento de 25,1% no Distrito Federal em dezembro de 2013 em relação ao mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"No Distrito Federal, a influência do governo como demandante de diversos tipos de serviços explica que a região tenha apresentado taxa bastante acentuada", lembrou Nilo Lopes, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

No entanto, a principal contribuição para o crescimento de 8,4% dos serviços no total nacional em dezembro partiu de São Paulo. O setor cresceu 10,1% no Estado. Como resultado, São Paulo teve 52,7% de participação relativa na taxa geral, uma contribuição de 4,4 ponto porcentual.

"Embora o Distrito Federal tenha apresentado uma variação grande, São Paulo representa mais de 50% da taxa do setor de serviços no Brasil", explicou Lopes.

As demais taxas de crescimento significativas verificadas no setor de serviços em dezembro foram de Santa Catarina (12,6%), Rondônia (12,5%), Goiás (11,4%) e Tocantins (10,7%). Por outro lado, o segmento encolheu em quatro Estados do País em dezembro, em relação ao mesmo mês do ano anterior: Roraima (-4,9%), Amapá (-4,0%), Sergipe (-3,7%) e Mato Grosso (-1,1%).

Acompanhe tudo sobre:Brasíliacidades-brasileirasEstatísticasIBGEServiços diversos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto