Economia

Serviços a famílias puxam alta do setor que cresce 6,6%

Com o resultado de maio, a receita dos serviços acumula no ano alta de 7,7%, a menor desde os 7,6% de março de 2013


	Indicador: receita dos serviços acumula no ano alta de 7,7%
 (Stock.Xchange)

Indicador: receita dos serviços acumula no ano alta de 7,7% (Stock.Xchange)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 12h39.

Rio de Janeiro - O setor de serviços fechou o mês de maio com crescimento nominal de 6,6% na comparação com igual período do ano passado, registrando a segunda menor expansão dos últimos 12 meses na comparação mês/igual mês do ano anterior – superior apenas aos 6,2% referentes à expansão de abril. O resultado é também 0,06 ponto percentual inferior à alta de março: 6,8%.

Com o resultado de maio, a receita dos serviços acumula no ano alta de 7,7%, a menor desde os 7,6% de março de 2013. Em 12 meses, o crescimento alcançou 8,2%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que o resultado teve forte influência da expansão do setor de serviços prestados às famílias, que chegou a crescer 11,6%.

Na mesma base de comparação, os serviços de informação e comunicação cresceram 4,5%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, 7,8%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, 7,5% e outros serviços, 5,6%.

Apesar do expressivo crescimento dos serviços prestados às famílias, as contribuições mais efetivas para a expansão do setor de Serviços em maio veio do resultado de 4,5% observado nos serviços de informação e comunicação, conjugado com a taxa de 7,8% dos serviços profissionais administrativos e complementares. O segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou crescimento de 7,5% – inferior ao observado no mês de abril (8,0%).

Juntos, esses três segmentos representam os maiores pesos na estrutura do setor de serviços: serviços de informação e comunicação (35,7%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (30,7%) e serviços profissionais administrativos e complementares (20,5%).

O segmento de Serviços prestados às famílias registrou no Brasil uma variação de 11,6% em maio sobre igual mês do ano anterior, superior às taxas observadas em abril (10,4%) e março (10%). Nesse segmento destacam-se os serviços de alojamento e alimentação, com crescimento de 11,8%, e outros serviços prestados às famílias, com variação de 10,1%. A série da variação acumulada vem se mantendo, nos quatro primeiros meses de 2014, em um patamar superior ao da série de junho a dezembro de 2013.

Regionalmente, os dados divulgados pelo IBGE indicam que, no mês de maio, as maiores variações foram registradas no Distrito Federal (20%), Goiás (14,4%) e Mato Grosso (11,3%). As menores taxas positivas de crescimento foram registradas no Espírito Santo (0,4%), Pará (0,8%) e Piauí (1,1%).

A maiores contribuições na composição absoluta por estados vieram de São Paulo (37,9%), seguido do Rio de Janeiro (22,9%) e do Distrito Federal (7,6%).

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasFamíliaIBGEServiços diversos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto