Economia

Serasa: inadimplência das empresas sobe 4,5% em julho

Indicador é da comparação anual. No acumulado de janeiro a julho de 2011, o crescimento foi de 13,6%

Apesar da alta, o avanço de 4,5% no mês passado é a menor evolução mensal verificada para julho desde 2007, o que indica que a inadimplência está sob controle (Marcelo Calenda/EXAME.com)

Apesar da alta, o avanço de 4,5% no mês passado é a menor evolução mensal verificada para julho desde 2007, o que indica que a inadimplência está sob controle (Marcelo Calenda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 10h42.

São Paulo - A inadimplência das empresas do país cresceu 4,5% em julho ante junho, influenciada pela política monetária restritiva do governo, segundo indicador divulgado hoje pela Serasa Experian. Na comparação entre julho e o mesmo mês de 2010, a alta foi de 16,11%. No acumulado de janeiro a julho de 2011, o crescimento foi de 13,6%, ante o mesmo período do ano anterior.

Na avaliação da Serasa Experian, o aumento da inadimplência está relacionado à elevação da taxa de juros para o controle da inflação. A medida encarece o crédito para capital de giro e contribui para a desaceleração da economia, que trazem efeitos danosos para as empresas. A entidade também cita que o crescimento da inadimplência em base mensal é justificado pela menor base de comparação. No sexto mês do ano, o indicador registrou uma queda de 4,2% ante maio.

Por outro lado, o avanço de 4,5% no mês passado é a menor evolução mensal verificada para julho desde 2007, o que indica que a inadimplência está sob controle, avalia a Serasa Experian.

Perfil

Entre os componentes do indicador de inadimplência, foi verificada alta entre os títulos protestados (11,8%), cheques sem fundo (6,7%) e dívidas não bancárias (3,0%) em julho ante junho. No mesmo período, as dívidas bancárias caíram 3,7%.

Na comparação do acumulado deste ano com o mesmo período do ano passado, os títulos protestados cresceram 7,7%, para um valor médio de R$ 1.752,53; as dívidas com bancos subiram 6,9%, para R$ 5.059,40; os cheques sem fundos aumentaram 2,2%, para R$ 2.069,58; e as dívidas não bancárias tiveram alta de 0,3%, para R$ 736,26.

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