Economia

Senado dos EUA aprova projeto de lei de acordos comerciais

O projeto visa, por exemplo, a criação uma zona de livre comércio no Pacífico que envolve 12 nações, dos EUA ao Japão, passando por países da América do Sul


	Obama: caso sancionada a lei conhecida como "fast-track", o Congresso poderá aprovar ou rejeitar os acordos comerciais negociados por Obama e por seu sucessor até 2021
 (Getty Images)

Obama: caso sancionada a lei conhecida como "fast-track", o Congresso poderá aprovar ou rejeitar os acordos comerciais negociados por Obama e por seu sucessor até 2021 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 12h25.

Washington - O Senado dos Estados Unidos aprovou na quarta-feira o projeto de lei que dará mais poderes ao presidente democrata Barack Obama para negociar acordos de livre comércio, como o que tem sido colocado em pauta pelos EUA com os países do Pacífico. A aprovação no Senado, de maioria republicana, contou com 60 votos e contra 38.

O projeto de lei visa alcançar um dos maiores objetivos, o de criar uma zona de livre comércio no Pacífico que envolve 12 nações, dos EUA ao Japão, passando pelo México, Peru e Chile, na América do Sul, com o intuito de abrir novos mercados às exportações norte-americanas. Canadá, Malásia e Austrália também fazem parte.

O projeto agora vai para a Casa Branca para a assinatura final, menos de duas semanas depois de ter sido barrado na Câmara, quando 80% dos legisladores democratas rejeitaram o projeto, defendendo um outro texto, que estava no mesmo pacote, sobre um programa de ajuda aos trabalhadores por acordos comerciais prévios, conhecido como Assistência ao Ajuste Comercial.

No entanto, nesta semana, em uma ação conjunta com a Casa Branca, os republicanos decidiram separar os textos e aprovar o projeto de lei sobre os acordos com o Pacífico em uma segunda votação.

Nesta lei, conhecida como "fast-track", o Congresso só poderá aprovar ou rejeitar os acordos comerciais negociados por Obama e por seu sucessor até 2021, sem a possibilidade de incluir emendas. Desde 1979, 15 acordos comerciais foram aprovados nos Estados Unidos.

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