Economia

Senado convida CEO da Petrobras e Guedes para explicarem preço da gasolina

Audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) ainda não tem data marcada; o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, também foi convidado

Senado: a pedido do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), o requerimento foi alterado para um convite (Sergio Moraes/Reuters)

Senado: a pedido do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), o requerimento foi alterado para um convite (Sergio Moraes/Reuters)

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Da redação, com agências

Publicado em 9 de novembro de 2021 às 13h10.

Última atualização em 9 de novembro de 2021 às 15h48.

A pedido do líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa também chamará o ministro da Economia, Paulo Guedes, para falar sobre o preço dos combustíveis ao colegiado. Mais cedo, a CAE aprovou requerimento de convite ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, para prestarem esclarecimentos sobre o tema na comissão. A data da audiência ainda será agendada.

O requerimento foi apresentado pelo presidente da CAE, senador Otto Alencar (PSD-BA), que inicialmente queria aprová-lo em formato de convocação das autoridades - o que os obrigaria a comparecer.

A pedido do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), o requerimento foi alterado para um convite.

Ao solicitar que Guedes também seja convidado para falar à CAE sobre o tema, Braga defendeu que os senadores discutam a questão tributária que envolve o preço dos combustíveis. "Tributação absurda que não é só dos Estados, é também da União" disse o líder do MDB.

Por outro lado, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) defendeu a internacionalização dos preços dos combustíveis. Para ele, há "uma grande margem de gordura" que os estados podem colaborar de forma mais pesada para reduzir os preços. O governo, segundo ele, "tem feito sua parte".

"Todos nós estamos preocupados com os grandes impactos negativos pós-covid da inflação, do preço dos combustíveis, do preço dos alimentos", disse Flávio Bolsonaro.

(Com Estadão Conteúdo e Agência o Globo).

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