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Senado aprova isenção de imposto para medicamentos importados

Projeto adequa ‘taxa das blusinhas’ aprovada em junho deste ano

Projeto adequa ‘taxa das blusinhas’ aprovada em junho deste ano (Agência Senado)

Projeto adequa ‘taxa das blusinhas’ aprovada em junho deste ano (Agência Senado)

Agência o Globo
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Publicado em 4 de dezembro de 2024 às 18h12.

Última atualização em 4 de dezembro de 2024 às 18h19.

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O Senado aprovou nesta quarta-feira, 4, uma alteração no projeto de lei que cria a "taxa da blusinha", um imposto para compras internacionais de até US$ 50 feitas por pessoas físicas. O novo texto garante que o Ministério da Fazenda poderá alterar o imposto para os medicamentos importados, permitindo que “não se aplique o limite máximo de cobrança” para esses produtos.

O limite de isenção será de até US$ 10 mil para a importação de medicamentos por pessoa física para uso próprio. O projeto agora segue para a sanção do presidente Lula.

“Ato do ministro de Estado da Fazenda poderá alterar as alíquotas para produtos acabados pertencentes a classes de medicamentos, importados por pessoa física para uso próprio ou individual, não se aplicando o limite de valor máximo previsto”, diz o texto do projeto.

Alterações no projeto de lei da 'taxa das blusinhas'

O projeto aprovado em junho deste ano altera um decreto de 1980 sobre tributação simplificada das remessas postais internacionais e introduz uma tabela progressiva de cobrança para importações pessoais:

  • De US$ 0 a US$ 50, a alíquota será de 20%;
  • De US$ 50,01 a US$ 3 mil, a alíquota será de 60%.

O governo também já havia editado uma medida provisória que mantém a isenção de impostos sobre medicamentos vendidos por meio de plataformas digitais até 31 de março de 2025. Agora, o projeto de lei formaliza essa medida.

Medidas para veículos e autopeças

O relator do projeto também retomou um trecho que facilita a aquisição de veículos e autopeças estrangeiras. Esse ponto havia sido vetado pelo governo na versão original do projeto.

“Ajudam a reduzir o grau de fechamento de nossa economia em relação ao mundo, aumentando a concorrência e estimulando nossa indústria a melhorar seus produtos, de forma a competir com os importados”, afirmou Cid Gomes (PSB-CE) em relatório.

A importação de veículos, tanto por pessoas físicas quanto jurídicas, poderá ser realizada diretamente ou por meio de uma pessoa jurídica importadora, com o mesmo tratamento tributário.

O projeto também busca aumentar a competitividade da indústria brasileira ao permitir a importação mais fácil de veículos e autopeças.

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